top of page

Farmacocinética

A L-Dopa é excretada por via renal na forma de metabolitos.

Excreção (2)

 

Após oito horas da administração via oral, cerca de dois terços da dose de L-DOPA aparecem na urina na forma de metabolitos: Ã¡cido 3-metoxi-4-hidroxifenilacético (ácido homovanilico), ácido dihidrofenilacético (DOPAC) e, em menor extensão, a norepinefrina e o ácido vanilmandélico.

Absorção (1,2)


Cerca de 80 a 90% do L-DOPA é absorvido na parte proximal do intestino delgado por recurso a um sistema saturável de transportadores ativos para aminoácidos neutros.

Apenas 30% da dose administrada chega à circulação sanguínea.

Distribuição (1)


O L-DOPA tem a capacidade de atravessar a Barreira Hematoencefálica (BHE), recorrendo para o efeito ao mesmo transportador que permite que ele seja absorvido no intestino delgado. Liga-se pouco às proteínas plasmáticas.

O Volume de Distribuição estima-se que seja entre 0,9 e 1,6 L/kg.

Metabolização (1,3)

 

O L-DOPA é metabolizado por quatro vias: descarboxilação através da dopa-descarboxilase (sendo que o principal produto é a dopamina), metilação pela catecol-O-metiltransferase (COMT), transaminação pela tirosina aminotransferase e oxidação por parte da tirosinase ou outros agentes oxidantes.

Tempo de semi-vida (4): O pico máximo de concentração do L-DOPA, quando administrado por via oral, ocorre 1 a 2 horas após a administração. O tempo de semivida é muito curto (entre 2 a 3 horas), resultando em flutuações na concentração plasmática. O tempo de início e a duração da ação torna-se mais curto com o progredir da doença.

(1) Khor SP, Hsu A. The pharmacokinetics and pharmacodynamics of levodopa in the treatment of Parkinson's disease. Current clinical pharmacology. 2007;2(3):234-43.

(2) Katzung BG, Masters SB, Trevor A. Basic and Clinical Pharmacology. 2012. p. 484-8.

(3) Cedarbaum JM. Clinical pharmacokinetics of anti-parkinsonian drugs. Clinical pharmacokinetics. 1987;13(3):141-78.

(4) Deleu D, Northway MG, Hanssens Y. Clinical pharmacokinetic and pharmacodynamic properties of drugs used in the treatment of Parkinson's disease. Clinical pharmacokinetics. 2002;41(4):261-309.

 

 

O milagre do Parkinson

bottom of page