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Mecanismo de ação

 

 

A síndrome de Parkinson caracteriza-se pelo défice de dopamina nas vias nigro-estriatais do cérebro. O levodopa é um aminoácido precursor da dopamina e de outras catecolaminas, sendo por isso considerado um pró-fármaco da dopamina.

 

A dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica (BHE) visto ser um neurotransmissor muito polar. O levodopa é ainda mais polar, o que aparenta ser um impedimento à sua utilização. Porém, sendo um aminoácido, é reconhecido por transportadores membranares proteicos o que lhe permite atravessar neste caso a BHE.

 

Uma vez no cérebro, a enzima dopa-descarboxilase remove um grupo ácido da levodopa, originando a dopamina. A dopamina por sua vez é hidroxilada a noradrenalina e epinefrina, estando também disponível para a transmissão dopaminérgica.

 

 

Figura 1. Transformação sucessiva do L-DOPA em dopamina, norepinefrina e epinefrina.

 Graham PL. An Introduction to Medicinal Chemistry. 2013. p. 260-2, 612.

O milagre do Parkinson

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